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"Love on the Brain": review

São vários os títulos de Ali Hazelwood que vejo pelo #booktok e pelo #bookstagram. De facto, tenho o”The Love Hypothesis” na minha estante há uns meses - ups. Ainda assim, quando vi o “Love on the Brain” na loja do Kobo a 1 euro - ou até mesmo gratuito, não me recordo -, decidi adicionar mais um livro à minha TBR.


Ali Hazelwood é uma neurocientista que escreve romances focados em mulheres na ciência. Não são - ou pelo menos este não é, já que foi o único que li - os romances mais apaixonantes e complexos do universo literário, mas são queridos e um bom “corta sabores”.


“Love on the Brain” conta a história de Bee, uma neurocientista que se muda para o Texas para trabalhar num projeto conjunto com a NASA. A Bee é provavelmente uma das protagonistas mais engraçadas com que já me cruzei, é inteligente, faz imensas referências divertidas à pop culture, e identifico-me bastante com a forma como tira conclusões precipitadas acerca do que os outros pensam dela.


O seu “inimigo” Levi é também querido e engraçado, atencioso e inteligente, embora não o conheçamos assim no início, uma vez que estamos a acompanhar a perspetiva da Bee. Tem uma história de vida que acaba por ser bastante interessante e que ajuda a construir a imagem que temos dele e a perceber as atitudes que vai tomando.

Embora este seja o livro com o qual mais me ri, a verdade é que os capítulos finais estragam um pouquinho a experiência. Existe um “vilão” - que não é uma grande revelação -, mas que acaba por ter uma atitude um tanto ou quanto“??????????”. Também não gosto que num livro em que se fala tanto de empoderamento feminino o herói acabe por ser o homem…passamos quase todo o livro a moldar uma ideia para depois termos um salvador tipo “Príncipe Encantado” - no, thank you. Ainda assim, foi uma boa leitura e serviu para “limpar o palato” e rir um bom bocado.



Sobre a história:

Elizabeth é uma neurocientista que se muda para o Texas para trabalhar num projeto inovador, uma colaboração entre a sua empresa e a NASA. O problema é que o seu parceiro de trabalho é Levi, um engenheiro que a odeia desde o dia em que se conheceram na universidade. Bee nem acredita que vai ter que trabalhar com o homem que disse ao seu ex-noivo que ele a deveria deixar…

Todos a recebem de braços abertos na NASA, bem, todos menos Levi: não responde aos seus e-mails, atrasa a entrega dos materiais que precisa e pior…come os seus donuts vegan! Bee decide que esta situação tem que acabar! Ela não pode voltar para o seu escritório: primeiro, porque odeia o seu patrão; segundo, ela quer mesmo trabalhar neste projeto e não vai ser por um homem como Levi que vai desistir dele!

A história vai desenrolando-se com algumas menções à “Sausage Referencing” - a forma como alguns homens só validam o trabalho de uma mulher depois de um deles o fazer - e a como o mundo da ciência é ainda dominado por homens. Em paralelo, a relação de Bee com Levi vai desenrolando-se e ela percebe que talvez ele não seja assim tão terrível - afinal, resgatou-a de um cemitério a meio da noite.

Existe ainda espaço para abordar questões familiares, o medo e o trauma do passado, bem como as motivações para um crime.


Se quiserem comprar este ou outro livro, podem usar o meu link de afiliada da Wook.


Pontos fortes: mulheres na ciência; bastante engraçado; inimigos para amantes de forma sustentada e que faz sentido.

Pontes fracos: o plano do “vilão” para a Bee; as cenas de sexo são um pouco extensas demais.

Frase favorita: “I steal more popcorn, and inadvertently grab his thumb.

  • Sorry!

  • That’s not vegan”

Pontuação final: 3.75(4)/5

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